Os pés caminham
e a cabeça quase pode voar.
O corpo sente
e as mãos podem tocar:
o sol, maior que o dia
a noite, menor que o luar
os olhos, ínfimos ao mirar
os ouvidos, ocos ao escutar.
A matéria se põe
e a alma quase pode despertar.
O olfato lambe
o que a língua não ousa provar.
E apago, então,
estrela por estrela
e só um pouco o luar.
Pois se a noite deito
não é para dormir,
mas para sonhar.
Como sempre…inspirador ler suas palavras!